quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sete dias da tragédia em Realengo

Sete dias se passaram, mas a dor ainda continua latente. Nada nos faz esquecer o massacre em Realengo, onde doze vidas inocentes foram interrompidas de forma abrupta e cruel.



O Brasil chorou na manhã da última quarta-feira. Um rapaz de 23 anos, após um sórdido planejamento, saiu de casa para invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira e impiedosamente atirar contra crianças entre doze e quatorze anos. Crianças. Apenas crianças.
Crianças que nada fizeram contra ele. Que não tinham culpa de simplesmente estarem em um local que não lhe traz boas lembranças. E que em nada tem a ver com as “pessoas cruéis, covardes” as quais ele queria se vingar. O que na verdade é bastante irônico, pois ele que queria se vingar das “pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza das pessoas incapazes de se defenderem” sendo cruel e covarde e atacando pessoas incapazes de se defenderem.
Ainda não se sabe ao certo os motivos que o levaram a tal ato e talvez nunca se chegue a uma conclusão clara. Até mesmo porque a razão já não importa. Nenhuma alegação irá justificar o que aconteceu. Nada será capaz de trazer essas crianças de volta.
Talvez, continuar a remoer todo o passado do atirador só aumente mais ainda a dor de todos nós e principalmente, dos familiares que perderam alguém e das crianças que sobreviveram com vida, mas não ilesas.
Agora, a única coisa a ser feita é tomar essa fatalidade como um alerta de que medidas mais drásticas devem ser tomadas contra a violência no país. Entender que o desarmamento deve, sim, ser muito pensado para que casos como estes não se repitam e mas sangue inocente não seja derramado.

Somente o tempo vai amenizar a dor, mas esta deve dar lugar á conscientizAÇÃO.

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